sexta-feira, 23 de maio de 2008

Primeiras fotos do set de filmagem da 4ª temporada de Prison Break

Já sabemos qual será a trama da 4ª temporada de Prison Break e que o episódio de estréia será exibido nos EUA no dia 25 de agosto, com duas horas de duração! Hoje foram divulgadas as primeiras fotos do set de filmagem. Está curioso?


Veja as fotos!



Chega à rede trailer do novo filme de Brad Pitt

The Curious Case of Benjamin Button. É esse o nome do novo filme estrelando Brad Pitt e Cate Blanchett. Mais um filme romântico contando com o galã? Sim e não já que a história é para lá de bizarra e conta a história de Benjamin Button (Brad Pitt), um sujeito que nasce com 80 anos(!) e contrariando a lei da natureza começa a ficar mais jovem. Para complicar a situação, ele se apaixona por Daisy, uma mulher vivida por Cate Blanchett o que obviamente desencadeia uma série de situações bem estranhas à medida em em que ele fica mais novo e ela envelhece. O filme é dirigido por David Fincher que já dirigiu Pitt em Seven e Clube da Luta.

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    O filme é inspirado em um conto escrito por F. Scott Fitzgerald em 1922 e teve grande parte de suas sequências feitas com computação gráfica. Estima-se que o orçamento total tenha beirado incríveis US$ 150 milhões!

    O trailer abaixo está em espanhol mas já nos dá uma bela idéia do que vém por aí.


    Curiosidade: Quem vai aparecer em uma rápida ponta no filme é Shiloh que é filha de Pitt com Angelina Jolie.


    The Curious Case of Benjamin Button chega aos cinemas americanos no dia 19 de dezembro e ainda não tem data confirmada para o Brasil.

Novidades no elenco do prequel de 24 HORAS


Eric Lively, Tony Todd, Gil Belows e Robert Carlyle

O telefilme de 2 horas que servirá como prequel (eventos que antecedem outros) para a 7ª temporada de 24 Horas só será exibido em novembro nos EUA, mas as novidades sobre o elenco não param de surgir.

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    Segundo informação do The Hollywood Reporter, os atores Eric Lively (irmão de Blake Lively, a Serena de Gossip Girl), Tony Todd (o diretor Grahan da CIA em Chuck) e Gil Bellows (o Billy de Ally McBeal) estarão no prequel da nova temporada da série, que como já divulgamos antes, mostrará Jack Bauer (Kiefer Sutherland) evolvido em um conflito internacional na África enquanto os EUA se preparam para a posse da nova presidente.

    Antes desses 3 atores, Robert Carlyle (Ou Tudo ou Nada) já havia sido confirmado como um tutor de Bauer na missão africana. No prequel, também segundo o THR, Lively (que fez o filme Efeito Borboleta 2) fará o papel do filho da presidente, Bellows o chefe do Departamento de Estado que convocará Bauer para testemunhar no Senado e Todd que também aparecerá na 7ª temporada fará o General Juma, um cruel ditador africano. O curioso a respeito da participação de Tony Todd é que ele já esteve em um episódio da 3ª temporada da série no papel do detetive Norris.

    E aí, ansioso para esse prequel, ou acha que 24 Horas perdeu o gás?

FRINGE: Descubra detalhes do piloto da série

Fringe só estréia no dia 26 de agosto nos EUA, mas nós já temos um review que dá detalhes de como é o piloto da nova série de J.J. Abrams (Alias, Lost). Se você, assim como eu, está cheio de curiosidade para saber mais sobre a série, siga a leitura, mas saiba que há spoilers no texto escrito por Jace, um executivo de tv que escreve no blog Televisionary.


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    De vez em quando surge um piloto com o elenco e direção tão perfeitos que é impossível olhar para o lado.

    O piloto da vez, senhoras e senhores definitivamente é FRINGE o novo drama científico da Fox.

    Na essência, Fringe é Arquivo X para o novo milênio: estranha, fascinante e instigante mesmo depois que os créditos finais terminam, embora ela tenha um humor que nunca existiu naquela série. Aqui os alienígenas não são do espaço, eles são mega corporações que dominam a América explorando a ciência e a tecnologia até o limite para seus próprios ganhos. A série propõe vários questionamentos éticos tais como: Quando a busca pela descoberta científica vai longe demais? Quem monitora os rápidos avanços na tecnologia nos dias de hoje? E o que acontece quando um cientista - ou um grupo de cientistas - decide usar o mundo como seu próprio laboratório?

    Como é o roteiro do piloto

    Um avião vindo da Alemanha aterrisa no aeroporto Logan em Boston sem nenhum sinal de vida a bordo e com as janelas cobertas pelo que parece ser sangue. Um time de agências do governo é rapidamente reunido para investigar o incidente; time este que inclui a agente Olivia Dunham (Anna Torv) e seu colega e amor secreto John Scott (Mark Valley) que são supervisionados por Philip Broyles (Lance Reddick, o Mathew Abaddon de Lost). Broyles indica então uma provável pista em um armazém para Olivia; Lá eles descobrem um laboratório improvisado onde um suspeito acaba liberando produtos químicos que atingem o agente Scott permitindo que ele escape. Tentando encontrar uma forma de salvar a vida de John, Olivia procura pelo único homem que pode salvá-lo, o Dr. Walter Bishop (John Noble), um cientista gênio mantido em uma clínica psiquiátrica pelos últimos 17 anos. A única forma porém de chegar até ele é através de seu estranho filho, Peter Bishop (Joshua Jackson) que não tem nenhum amor pelo pai.

    Durante os anos em que trabalhou para o governo americano, Walter Bishop investigou a nebulosa área da Ciência Fringe, estudando coisas como teletransporte, telepatia, reanimação e etc, coisas inexplicáveis que estão na err... fronteira (Fringe) da ciência.

    O piloto produzido de Fringe, que vi no início da semana, não difere muito do roteiro que já havia lido. Sob a segura direção de Alex Graves, ele é ainda mais tenso, repleto de suspense e humor graças ao elenco e à construção das cenas. Até os gráficos que anunciam a variedade de locações do piloto são criativos e inovadores graças ao movimento de câmeras. O visual é genial e dá um clima único e distinto à ação. E os efeitos especiais - particularmente aqueles envolvendo a transformação do agente Scott em uma estrutura transparente e cristalina - são de tirar o fôlego.

    Como Olivia Dunham, a novata australiana Anna Torv é surpreendente. Mais uma vez provando que ninguém tem mais talento para encontrar estrelas como J.J. Abrams, Torv é positivamente radiante na tela, combinando a força de Jennifer Garner com a leveza de Cate Blanchett. Ela é fascinante em todas as cenas quer seja pulando do telhado de um prédio ou entrando em um tanque. Dá quase para enxergar as engrenagens que movem sua mente à medida em que ela começa a perceber que incidentes isolados e inexplicáveis podem estar conectados por um padrão.

    Ao ler o roteiro original no ano passado, eu fiquei um pouco preocupado com a forma a qual o personagem do Dr. Walter Bishop deveria ser interpretado. Ele é um personagem difícil de ser feito já que ele é um gênio atormentado pela loucura e a linha entre essas duas facetas de sua personalidade pareciam bem incertas quando a idéia de Fringe surgiu. Nas mãos do talentoso John Noble porém, Walter ganha vida e suas cenas são verdadeiras aulas de atuação. Ele consegue emocionar (Walter fica sem palavras quando vê seu filho depois de 17 anos), perturbar (quando admite que se mijou dentro do carro) e fazer rir (frente a seu encanto ao ver um trecho do desenho Bob Esponja).

    Já Joshua Jackson parece nunca ter deixado a tv. Ele faz o incompreendido Peter de uma forma serena evidenciando sua adaptabilidade de fugir de problemas. Jackson imprime um estilo por vezes irônico, sarcástico e romântico e em alguma situações tudo isso junto. A química entre ele e Torv é palpável por mais que seus personagens tenham que provar o contrário. A cena na qual ela tira a roupa para entrar em um tanque é tão despretensiosa (e a inabilidade de Peter frente a atração que sente por Olivia tão apropriada) que é fácil já torcer pelos dois. (Shippers, comecem a esquentar os motores desde já.)

    Fringe poderia ser uma série fria e obscura mas em vez disso a tensão e atmosfera pesada são cercadas pela inclusão de um humor bem colocado, quase sempre presente na figura de Walter Bishop.

    No fim das contas, o piloto de Fringe apresenta sem falhas uma mitologia intrincada (outra marca de J.J. Abrams) assim como a possibilidade de uma narrativa processual auto contida, uma rara combinação que vai funcionar muito bem para a série na corrida que vém pela frente. No que diz respeito a mim, serei o primeiro na fila dessa que promete ser mais uma jornada alucinante de J.J. Abrams.

    *-*-*-*-*

    E aí, deu para aumentar ainda mais a expectativa pela estréia da série?

    Aqui você confere os posts do Dude News com todas as fotos e vídeos já divulgados da série.


    Fringe estréia com um piloto de 2 horas no dia 26 de agosto na Fox americana.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Séries canceladas: Veja a lista completa

Todos anos a história se repete, várias séries chegam à tv mas poucas sobrevivem para as temporadas seguintes. Com o fim da temporada 2007/2008, muitas delas já tem seu destino selado. A lista que você vê a seguir foi compilada pelo E! Online que dividiu as séries de acordo com a emissora em que a série era exibida nos EUA. Em negrito destaquei as que tive chance de ver pelo menos alguns episódios e coloquei entre parênteses o canal brasileiro que as exibe ou ainda exibirá se for o caso, já que algumas talvez nem cheguem aqui.

Obs: Os Reality shows não estão incluídos na lista

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    ABC

    Big Shots (Warner)
    Carpoolers (Sony)
    Cashmere Mafia
    Cavemen
    Men in Trees (Warner)
    Miss/Guided
    Notes From the Underbelly
    October Road
    Women's Murder Club (Fox)


    CBS

    Cane (Warner)
    Jericho (AXN)
    Moonlight (Warner)
    Shark (Fox)
    Viva Laughlin
    Welcome to the Captain


    CW

    Aliens in America
    Beauty and the Geek
    Girlfriends
    Life Is Wild
    Online Nation


    FOX

    Back to You
    Canterbury's Law
    K-Ville
    Nashville
    New Amsterdam
    The Return of Jezebel James
    Unhitched


    NBC

    Bionic Woman (People & Arts)
    Journeyman (Fox)
    Las Vegas
    Quarterlife

    *-*-*-*-*

    E aí, você vê ou via alguma delas? Qual merecia uma sobrevida?

Elenco de Desperate Housewives fala sobre mudança na trama

Com SPOILER para quem acompanha a 4ª temporada de Desperate Housewives pelo Sony.

A 4ª temporada de Desperate Housewives foi encerrada no último domingo dia 18 de maio surpreendendo vários fãs. Aqui você já viu os minutos finais da temporada e agora pode ler a tradução de uma matéria do BuddyTV que traz a reação do elenco com a virada na trama.

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    O final da 4ª temporada de Desperate Houswives mostrou um salto no tempo em 5 anos trazendo muitas mudanças à Wisteria Lane. Gabby (Eva Longoria Parker) parece estar criando duas filhas, Bree tem um livro de receitas prestes a ser lançado e seu filho parece ser seu agente, Dylan, a filha de Katherine está se casando, Lynette (Felicity Huffman) tem que lidar com seus filhos deliquentes, e Susan tem um novo homem em sua vida, feito pelo ator Gale Harold.

    O salto no tempo que pegou muitos fãs da série de surpresa é uma mudança drástica para a dramédia da ABC que possivelmente sacudirá a 5ª temporada que começa a ser exibida no final de setembro. De acordo com o criador Marc Cherry, o grande salto é necessário por oferecer um novo começo à série.

    "Um dos problemas que tive com a 2ª temporada era que eu tinha que lidar com coisas da temporada anterior," disse Cherry ao jornal USA Today. "Aprendi que temos que retormar temas básicos para criar a tensão de novo. Finalmente esse ano eu disse, 'Por que nós não fazemos uma mistura disso?'"

    Assim como aconteceu com a maior parte dos fãs da série, boa parte do elenco ficou chocado ao descobrir sobre as grandes mudanças reservadas para seus personagens, especialmente porque nem todos podem estar lá cinco anos no futuro.

    "Eu não pude acreditar quandou soube," disse Felicity Huffman. "Acreditei que era algum tipo de pegadinha."

    Apesar disso, eles estão empolgados com o fato de que a passagem de tempo abre mais possibilidade e cenários.

    "É uma bela maneira de reiniciar as coisas," disse Eva Longoria Parker.

    "É muito libertador tanto para os roteiristas quanto para os atores," acrescentou Dana Delany que ficou empolgada com o salto no tempo.

    Por Kris De Leon para o BuddyTv

Porque Battestar Galactica é uma das melhores séries já produzidas

Passados quase 4 anos desde sua estréia, é uma pena que poucos conheçam Battlestar Galactica, e sobretudo julguem-na como 'mais um sci fi ' sem tê-la assistido. Conheci BSG em uma maratona feita pelo canal TNT no ano passado e mesmo sem entender certos pontos da trama - afinal peguei a história na metade - imediatamente me apaixonei pelo tema.

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    Alguns meses se passaram e depois de comprar os DVDs das 3 primeiras temporadas apresentei o piloto (de 3 horas!) para a Juliana. Resultado? Ela também acabou fisgada pela história. Sendo assim, como a estréia da 4ª e última temporada estava prestes a acontecer encontramos a justificativa perfeita para mergulhamos em uma mega maratona que foi concluída em pouco mais de 1 mês. Agora, passados 7 episódios desta nova temporada, a conclusão é uma só: BSG é hoje seguramente um dos melhores dramas da tv ao lado de Lost, Dexter e House. Assistir um episódio da série é experimentar um programa de alto nível que explora com singular competência a complexidade da natureza humana através de abordagens filosóficas, religiosas e morais que convidam à reflexão e provam que um sci fi pode sim imprimir sua marca baseada em uma história onde naves e confrontos ocorrem no espaço.

    Tudo começa quando os humanos vêem a maior parte de sua raça (que vive em 12 colônias) ser dizimada pelos cilônios, uma raça de robôs criados pelos próprios humanos e que passa a perseguí-los na tentativa de subjulgá-los e destruí-los. A maior parte dos cilônios é composta por robôs e naves semi-conscientes, mas há também os modelos (são 12) que desenvolveram consciência plena e imitam a fisiologia do homem. Suas identidades vão sendo reveladas pouco a pouco ao longo da trama que gira em torno da busca dos últimos humanos pelo planeta Terra, que na série é descrito inicialmente como um mito, mas que com o desenvolvimento da história passa a representar o refúgio final e porto seguro da raça. Ao longo das temporadas várias questões são colocadas à mesa de forma sutil criando uma conexão com temas recorrentes do mundo atual e as reviravoltas que ocorrem contribuem muito para a criação de clímax perfeitos que dão à série um tom ainda mais contundente.

    Guess What's Coming to Dinner, o 7º episódio desta 4ª temporada reaproximou personagens que estavam em conflito colocando-os bem perto da verdade que pode selar o destino dos humanos apresentando um gancho excepcional para o prosseguimento da história (quem já viu sabe do que falo). Por isso, se você nunca viu a série, vale muito a pena dar uma chance. A temporada atual terá mais 3 episódios exibidos nos EUA a partir do dia 30 de maio e depois entrará em um hiato que pode durar até o fim do ano ou início de 2009, quando só então veremos o encerramento da história.

HEROES - 3ª temporada será tão boa quanto a 1ª

Pelo menos é o que promete o ator Milo Ventimiglia, o Peter Petrelli.

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    Em entrevista à Kristin dos Santos do E! Online, Ventimilglia disse que a nova temporada vai "derreter nossas cabeças." O ator revelou também que 3ª temporada da série já está sendo gravada e a expectativa é recuperar o crédito perdido com os erros cometidos na 2ª.


    A estréia da nova temporada nos EUA acontece no dia 15 de setembro com a exibição de um resumo da história seguido de um episódio duplo.

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal



Algo que sempre me surpreende nos meses que antecedem o lançamento de um grande filme, é a capacidade que o Cinema tem de me deixar mergulhado na ansiedade. É aquele misto de euforia que se transforma em adrenalina e faz da experiência de estar dentro de uma sala de projeção, um evento que pelo menos para mim, significa muito mais do simples 2 horas de diversão escapista. O que digo pode soar como exagero nostálgico de infância, mas é difícil esconder o êxtase de poder voltar a ver uma nova aventura do personagem mais icônico de Harrison Ford marcado pela excepcional trilha de John Willians.

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    Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal não é o melhor filme da série iniciada em 1981 (esse título continua sendo pelo menos para mim, de A Última Cruzada), mas sem qualquer sombra de dúvida corresponde às (minhas) expectativas. Todos os elementos que construíram o sucesso da série estão lá turbinados pelos novos tempos em que a computação gráfica aliada à batuta de Spielberg (eficiente como nos filmes anteriores) ajudam a inserir criatividade à uma história que transborda magia na tela sem que o personagem de Ford perca sua essência. E se hoje Indy já não é mais o sujeito por vezes intempestivo de outrora, ele continua sendo o aventureiro que agora demonstra uma sabedoria que só os 19 anos longe das telas poderiam lhe dar. E acreditem, Ford apesar da idade convence em todas as cenas de ação do personagem que evoluiu sem perder o charme esbanjando humor e inteligência. Seu contraponto nessa nova aventura é Mutt (Shia LaBeouf), um jovem com quem Indy estabelece uma dinâmica que lembra muito àquela com seu pai Henry (Sean Connery, que aparece em foto no filme ilustrando o destino de seu personagem). O retorno de Marion Ravenwood (Karen Allen) é outro ponto alto do filme e é fácil perceber porque. É ela que estabelece o ponto de conexão do público evidenciando que o passar dos anos daqueles personagens e da própria história da série os fez envelhecer mas não tirou sua capacidade de nos encantar.

    É curioso notar que ao voltarem a explorar um tema mítico de características sobrenaturais ( ou sobrehumanas, se preferir) George Lucas e Spielberg não só resgatam o clima de Caçadores da Arca Perdida, como fazem questão de homenagear o filme que deu origem a tudo. Exemplos disso são a abertura com o símbolo da Paramount (o estúdio por trás do filme) mesclando-se à introdução da sequência de créditos, uma cena também no início do filme na qual vemos o reflexo de Indy colocando seu chapéu repetindo a cena de entrada dele no bar de Marion, e claro, a rápida aparição da Arca da Aliança, a mesma do filme de 1981. Outras decisões cruciais que contribuiram muito para a construção do espírito de aventura que o filme propõe, foram a presença do ator Ray Winstone como Mac, uma mistura mais exagerada de Sallah com Marcus que serve em alguns momentos como alívio cômico e a utilização dos comunistas soviéticos como vilões através da personagem Irina (Cate Blanchett), que ajuda a trazer um senso de realidade importante à trama que envolve a busca pela caveira de cristal do título e evidencia aspectos da história documentada que apontam o interesse real de Stalin em artefatos que supostamente pudessem trazer poder à nação que os detivesse, mesma crença compartilha aliás pelos nazistas, vilões em dois dos filmes anteriores.

    É fato que muita gente vai reclamar dos desvios estéticos e do tom por vezes infantil levemente exagerado em algumas sequências (sobretudo naquelas que envolvem aparições de animais e na que mostra 3 quedas dos protagonistas em cachoeiras aparentemente mortais), mas para mim a certeza que fica é a de que tudo foi bem planejado no sentido de estabelecer conexão com o público antigo que tem garantida sua dose de nostalgia do personagem sem esquecer do novo e maior, que em função da idade ou do interesse recente, precisa encontrar no filme aspectos que não só expliquem com exatidão quem é aquele personagem de chicote na mão e chapéu na cabeça, mas que também vendam a idéia de um filme blockbuster que agrade não só pelos efeitos, mas sobretudo pela história, e isso amigos, eu garanto que Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal faz com sobras provando mais uma vez que o bordão do personagem continua mais coerente do que nunca. Não é a idade [que define a qualidade], mas sim a quilometragem [do personagem]. Que venha o Indy 5.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

À espera do novo Indy



Faltando poucas horas para a estréia mundial de Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, a expectativa dentre os cinéfilos e fãs do personagem só cresce. A minha por exemplo já ultrapassou qualquer barreira racional :p Também pudera, mesmo depois de quase 2 décadas fora das telas, Indy continua no imaginário coletivo dos que cresceram com suas 3 aventuras. Até quem é mais novo fica curioso para saber qual é a graça por trás desse cara de chapéu e chicote na mão. Não é à toa que George Lucas e a Paramount estão na expectativa de bater o recorde anterior de uma abertura nos dias que antecedem o feriado do Memorial Day pertencente a Piratas do Caribe no Fim do Mundo que arrecadou incríveis US$139 milhões em 5 dias no ano passado só nos EUA.

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    Segundo estimativas da Variety, a quarta aventura de Indy tem até chances de entrar no Top 10 de melhores aberturas de todos os tempos em um único dia. O atual recorde pertence ao Homem Aranha 3 que arrecadou US$152 milhões no começo de maio de 2007. No mercado internacional especialistas esperam que o filme também bata o recorde de abertura que por enquanto também pertence a Piratas do Caribe no Fim do Mundo que encheou os bolsos da Disney arrecadando US$251 milhões fora dos EUA em 5 dias.

    Bom, expectativas à parte só sei que meu ingresso já está garantido para a pré-estréia de hoje à noite. Logo após a sessão, publicarei meu comentário sobre o filme já nas primeiras horas dessa 5ª feira. Até lá!