sexta-feira, 24 de junho de 2011

Falling Skies – Episódio Piloto

Cinco dias após estrear nos EUA, o drama de aventura Falling Skies chegou, nessa sexta-feira, 24, ao Brasil através dos canais a cabo TNT e Space (este exibindo a série dublada). Com a assinatura de Steven Spielberg, a produção narra a luta de humanos sobreviventes de um ataque alienígena que dizimou 90% da população mudial e acabou com toda a infraestrutura do planeta. Já viu isso antes sob alguma outra forma? Pois é, eu também.

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    O episódio duplo que serve como Piloto da série segue à risca a velha e tradicional cartilha de introduzir o cenário e seus personagens, o que é mais que natural. O problema é que mesmo tendo pouco mais de 80 minutos de duração, a série falha em apresentar uma trama que realmente empolgue, já que com poucas sequências de ação convincentes e dramas demasiadamente rasteiros, não traz nada de realmente novo.

    O início do episódio, por exemplo, faz uma rápida recapitulação dos eventos ocorridos desde a chegada das naves alienigenas usando simples desenhos acompanhados pela narração de crianças. Contudo, o que poderia ser um bom artifício – já que o impacto dos acontecimentos sob a perspectiva dos pequenos teria tudo para nos envolver mais -, acaba soando mais como economia de um orçamento (ou limitação dele) que seria destinado a montar grandes planos que revelassem como o caos se instaurou.

    Quando a história realmente começa, o planeta já é uma terra de ninguém com os humanos organizando-se em grupos de resistência. Um deles, o que ganha o foco da trama, é o 2º Mass, que tem no professor de história Tom Mason (Noah Wyle, o eterno Dr. John Carter de ER) e no capitão Weaver (Will Patton) suas figuras mais proeminentes ao lado da médica Anne Glass (Moon Bloodgood).

    Fugindo e tentando se manter vivos como podem à caçada perpetrada pelos alienígenas, os humanos parecem presas fáceis frente o poderio dos invasores (note, por exemplo, a imponente nave estacionada sobre o centro de Boston que lembra aquela do bom filme Distrito 9), mas não demora muito para percebermos que eles parecem não querer usar toda tecnologia que detém, visto que mesmo dotados de sensores de calor em suas muitas naves patrulha, eles tem dificuldade para encontrar os grupos de humanos concentrados a poucos quilometros de distância.

    Mesmo com problemas (o ritmo fica lento demais em dado momento e os conflitos que surgem são pouco interessantes), a estreia de Falling Skies não chega a ser um desatre, total, mas considerando toda a expectativa gerada por ser a nova investida de Spielberg na tv com esse gênero depois da ótima Taken de 2002, não dá para negar que a série vai precisar melhorar muito nos próximos episódios se quiser ganhar qualquer relevância. Caso não consiga, não será só o céu que cairá, mas a audiência e a paciência de quem não quer ver mais do mesmo...

    Falling Skies é exibida aos domingos nos EUA e às sexta-feiras na TNT e no Space a partir das 22h.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Em entrevista, produtores falam da 4ª temporada de Fringe

Se você é fã de Fringe e ficou intrigado com os rumos da série depois do final da 3ª temporada, deve estar louco(a) pra que a série volte logo revelando que rumos aquela trama vai tomar. Pois bem, em entrevista ao Examiner, Jeff Pinkner e Joel H. Wyman, produtores e roteiristas de Fringe, anteciparam, sem revelar demais, que irão trazer alguns dos personagens favoritos de volta. Mais uma dica de que Peter terá participação ativa? Provável e esperado, mas que outros personagens marcantes poderiam retornar?

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    Além dessa indicação, a dupla antecipou que pretende fazer com que o início da 4ª temporada funcione como uma introdução para pessoas que não assistiram os 3 anos iniciais da série. “Ouvimos muita gente dizendo que amou os vídeos promocionais da série [exibidos pela Fox], mas que não tem tempo para assistir três temporadas inteirias, então vamos tentar fazer com que a quarta temporada funcione como um novo piloto. Fizemos um pouco disso na temporada passada, mas é bom frisar que essa iniciativa servirá apenas como um ponto de entrada para pessoas que não viram tudo.”

    Nesse panorama, eis a pergunta: será que é uma boa tentar ganhar novos fãs a essa altura em detrimento de um desenvolvimento pleno da trama que conhecemos até aqui? Tá aí o dilema que esses caras, que recebem muito bem para fazer o que fazem, tem que encarar. Para ler a matéria completa (em inglês), clique aqui.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Novo trailer de 'O Planeta dos Macacos: A Origem'

Parece que dessa vez a Fox acertou a mão com um reboot. Se o filme for tão bom quanto o trailer (clique na imagem ao lado para assistir), O Planeta dos Macacos: A Origem (The Rise of the Planet of the Apes no original) tem tudo para ser o grande filme pipoca da temporada. Confere aí o mais novo trailer que foi liberado no Reino Unido. Dica do Doutor Caligari.

O filme tem previsão de estreia no Brasil para o dia 5 de agosto

Game of Thrones - Ep 1x10 "Fire and Blood" (Season Finale)



Acabou. A 1ª temporada de Game of Thrones, também conhecida como a melhor série nova da temporada (The Killing tá logo atrás), chegou ao fim no último domingo lá fora. Comentando a série e principalmente o último episódio, "Fire and Blood", já está no ar, lá no Seriaudio, um mini podcast gravado por este que vos escreve. Se você virou fã da série, não deixe de ouvir, comentar e discutir. Em tempo, como já falei, você encontra meus comentários de cada um dos 10 episódios de GoT aqui.

terça-feira, 21 de junho de 2011

The Killing – Final da 1ª temporada

Com spoiler para quem ainda não assistiu!



É alto o preço que se paga pela coragem de fugir da fórmula e das respostas prontas. Que o digam os responsáveis por The Killing, cujo season finale exibido no último domingo nos EUA foi massacrado pela crítica que, salvo raras exceções, limitou-se a repetir argumentos pueris do tipo, ‘não contaram o que eu queria saber, não assisto mais’.

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    Sério. Era tão difícil assim entender que a proposta de The Killing, muito mais que o esclarecimento de um crime bárbaro, era explorar as ações e reações de todos que estivessem ligados ao fato? E daí que o esclarecimento do crime ainda não veio se desde o início essa foi uma série que indicava, episódio após episódio, que nada é o que parece e que o buraco é sempre bem mais embaixo?

    Emulando o que seriam os desdobramentos de uma investigação real (cheia de idas e vindas), daria até para dizer que nenhum crime dessa magnitude e que envolve tantos suspeitos e interesses poderia se resolver tão rápido (lembre que a temporada cobre um período de 13 dias). E é por isso que defendo "Orpheus Descending" como um belo desfecho de temporada, porque ao passo em que mantém a grande questão da trama em aberto, ainda que apresente fatos mais contundentes, reverencia o elemento mais importante de sua narrativa (seus personagens) sem trair o que conhecemos deles até aqui.

    Nisso, temos a angustiante dor da família Larsen que desmorona por conta de esqueletos então esquecidos no armário, mas que se revelam com a perda de uma filha; a detetive Sarah Linden que, ao viver para um trabalho que a consome, negligencia a vida pessoal e com isso parece carregar o mundo nas costas; o político Richmond que tem discurso de bom moço, mas que esconde segredos sombrios e, por trás de tudo, a revelação de uma conspiração que põe todas as certezas em cheque.

    Foi um season finale perfeito? Não, mas foi muito bom no que a trama propõe ainda que peque com pequenas incongruências. Não tenho qualquer objeção, por exemplo, à revelação/surpresa de que Holden é um traíra, mas se ele já tinha uma agenda obscura, por que o penúltimo episódio mostrou-o tendo uma reação tão autêntica quanto àquela que teve ao descobrir quem era Orpheus?

    Escorregadas à parte, com um gancho de enlouquecer os mais curiosos (Belko atirou ou não em Richmond?) The Killing se despede deixando, além da boa impressão, o gostinho de quero mais que virá com a 2ª temporada e a promessa de não só encerrar essa história, mas também a de introduzir outra investigação que pode ou não estar relacionada a dessa temporada, como indicou a produtora Veena Sud em entrevista.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Personagens de séries em 16 bits


A febre do Tumblr ainda não me pegou, mas depois de conhecer o SixteenBits, seguindo dica do Fábio Marins, confesso que vou prestar mais atenção naquele espaço. O tumblr em questão reproduz personagens de séries (e de filmes também) em desenhos feitos como esse que você vê aqui em cima. Aliás, tá fácil identificar a galera que ilustra a imagem desse post, não?

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    (Clique para ampliar)

    A imagem que me levou ao Sixteen Bits foi justamente essa com 108 personagens de Lost. Consegue identificar cada um deles sem colar?

    Em tempo, o autor desse tumblr bacaninha também fez homenagens a quatro de minhas comédias favoritas: Modern, Family, The Office, Parks and Recreation e Community! Tem muito mais por lá, portanto não deixe de vistar.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

2ª temporada de The Walking Dead estreia em...

As gravações da 2ª temporada de The Walking Dead já estão rolando, o anúncio oficial da estreia nos EUA ainda não ocorreu, mas o site alemão SerienLoad aponta que a série retorna na terra de Schumacher no dia 21 de outubro através da Fox. Assim, como não acredito que a produção inspirada pela HQ de Robert Kirkman volte a ser exibida em algum país antes dos EUA, é bem provável que o canal AMC confirme em breve o retorno da série dos zumbis para a mesma data ou mais provavelmente para o dia 16 de outubro, um domingo, dia em que a badalada produção era originalmente exibida em seu primeiro ano.

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    E por falar em The Walking Dead, que tal as action figures inspiradas pela HQ e pela série?

    Produzidos pela McFarlane Toys, as dos personagens humanos nem são assim tão espetaculares, mas atentem para a descrição do zumbi que você vê aqui em cima:

    Puxe o tronco e separe o corpo pela região abdominal expondo os intestinos e outros orgãos internos, fazendo com que o boneco, sem pernas, adquira uma forma rastejante. O boneco também tem segmentos removíveis do braço e da cabeça na área da mandíbula, que retirados, expõem camadas de músculo em decomposição, ossos e sangue.

    Interessou? Então não deixe de conferir a página da Entertainment Earth para ver outros bonecos da coleção, datas de lançamento, preços e condições de envio para o Brasil.

Grave Encounters



Tudo bem que o mockumentary (falsos documentário) já não é nenhuma novidade, mas sempre bate a curiosidade quando uma nova produção explora o artifício que chamou a atenção com Bruxa de Blair 12 anos atrás e ganhou grande destaque com filmes mais recentes como Cloverfield e Rec, o original espanhol.

A premissa desse Grave Encounters, que estreia no fim de agosto nos EUA e não tem previsão para o Brasil, é a seguinte: ao visitar um hospital psiquiátrico abandonado para gravar mais um episódio de seu programa com temática paranormal, uma equipe de tv acaba vivenciando fenômenos assustadores ao passar a noite no local.

Trailers podem enganar, mas se você gosta do gênero, deve ter ficado com vontade de ver o filme, não?

Game of Thrones – 1x09 “Baelor”


Como você deve saber, tenho feito comentários am áudio para cada um dos episódios de Game of Thrones. A ideia, até para evitar repetição, era voltar a escrever alguma coisa sobre a série por aqui apenas depois do season finale, mas com o movimentado penúltimo episódio, Baelor, não resisti à tentação, portanto...

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    Com spoilers para quem ainda não assistiu o episódio!

    Por conhecer o primeiro livro que inspirou a série e principalmente essa 1ª temporada, eu já sabia que o destino de Ned Stark seria aquele. Ainda assim, dada a construção da cena que encerra o episódio, o choque de ver os olhares apavorados de Sansa e Arya e ouvir o aço daquela espada cortando o ar na direção da cabeça de Ned não foi menos impactante.

    De tudo o que esse ótimo episódio trouxe, como todas as cenas envolvendo Tyrion; a jogada de Robb Stark para obter uma grande vantagem contra os Lannisters; Daenerys mantendo pulso firme frente à ameaça que se agigantava sobre o moribundo Khal Drogo e, por fim, a mudança de perspectiva que Jon Snow passa a ter na Muralha, o ponto mais importante a meu ver gira em torno da clara mensagem de que ninguém está a salvo nessa história.

    É nisso que reside uma das grandes qualidades do universo criado por George R.R. Martin, autor dos livros. Independente da proeminência e importância desse ou daquele personagem, se em dado momento a história atinje um ponto de conflito extremado como o que vimos, matar o ‘mocinho’ (ou um deles) pode sim ser uma alternativa possível dentro da narrativa.

    Ao fugir do óbvio (o mocinho sempre se salva) e ser ousada, GoT ganha elementos dramáticos que não só a diferenciam de 99% das produções, como faz da frase “No jogo dos tronos, você vence ou você morre” não uma simples sentença de impacto dita por Cersei, mas sim uma certeza inescapável que garante surpresas incontáveis. Essa é ou não é uma fórmula deliciosa para qualquer história?

segunda-feira, 13 de junho de 2011

X- Men: Primeira Classe

X-Men: Primeira Classe não é a melhor adaptação dos quadrinhos que vi (ainda tenho Watchmen como a referência a ser batida). Por outro lado, o filme que mostra as origens dos X-Men, a amizade entre Charles Xavier e Erik Lehnsherr/Magneto e os eventos que os colocam em lados opostos, é sem qualquer dúvida o melhor e mais ambicioso filme da franquia iniciada em 2000.

Digno, do primeiro ao último minuto, da alcunha de filme pipoca (ótimos efeitos e muita diversão), a produção assinada por Matthew Vaughn (do ótimo Kick Ass), que também colaborou no roteiro, acerta em cheio ao contextualizar as primeiras histórias dos mutantes em pleno auge da guerra fria na década de 60, já que ao emular a atmosfera dos bons filmes de ação/espionagem daquele período, entrega um thriller bastante envolvente.

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    De forma geral, ainda que tenha ressalvas com relação a X-Men 3 e ao filme solo do Wolverine, gosto dos filmes anteriores, mas não cheguei a me empolgar tanto quando anunciaram um filme de origens. Assim, ao tomar esse Primeira Classe como sendo ‘apenas’ mais um da série, acabei sendo positivamente surpreendido por um blockbuster adulto, ágil e inteligente, e que com personagens carismáticos (destaque absoluto para o trágico Magneto de Michael Fassbender), supera com relativa facilidade as boas impressões deixadas por X-Men 1 e 2.

    Contando com pequenas cameos tão divertidas quanto inesperadas (aquela em que Xavier e Magneto encontram com certo personagem num bar é ótima!), o filme, que traz Kevin Bacon como o bom vilão Sebastian Shaw, faz boas referências aos anteriores ao passo em que nos dá novas perspectivas sobre seus protagonistas. Nesse quadro, enquanto o jovem Charles Xavier feito por James McAvoy aqui é visto num tom mais expansivo e informal que aquele mais velho feito por Patrick Stewart, o traumatizado Erik Lehnsherr, por sua vez, aparece como bad ass vingativo a la Bastardos Inglórios e com um conflito mais evidenciado (e interessante) que aquele visto em sua versão mais velha quando já o conhecemos como Magneto.

    Ampliando discussões relevantes sobre amizade (há uma cena belíssima envolvendo Xavier e Eric durante uma sessão de treinamento), aceitação e a responsabilidade que um poder confere, Primeira Classe é mais contundente na sua mensagem e, talvez por isso, acabe sendo o filme mais importante dentro da franquia, o que resumidamente significa uma coisa: você tem que ver o filme!

    Cotação: