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Fod@#$, Glee!
Respeito, mas nunca vou entender quem consegue ser fã de Glee, série que considero não apenas medíocre como dramédia, mas sofrível como musical que se esconde atrás de hits pop na tentativa de se vender como algo inovador e cool, coisas que ela absolutamente não é. Boa parte dessa minha antipatia pela série tem nome: Ryan Murphy, criador da série e responsável por ter destruído uma de minhas preferidas de anos atrás, Nip Tuck. Murphy, que até já demonstrou ter certo talento como roteirista em outras ocasiões, parece, por conta do sucesso de audiência de Glee, assumir que todo músico deva se curvar ao seu desejo de utilizar suas composições na série E se o artista/banda se recusa? Ah, aí ele cai matando o(s) ‘infeliz(es)’, como fez no fim de janeiro com Slash e com a banda Kings of Leon. Sobre o assunto, Dave Grohl (ex- Nirvana e atual FooFighters) mandou, no fim da semana passada, um recado direto e bem objetivo a Murphy, “Esse cara que criou Glee ficou ofendido por não implorarmos para ter nossa música na porra da série dele. Foda-se ele por achar que todo mundo deveria querer fazer Glee.” Well done, Dave Grohl!
127 Horas na versão Coyote
Mashup inspirado no filme 127 Horas, traz Coyote se dando mal. De novo e só para variar, claro. Confere aí.
Breakout Kings, o Prison Break genérico
Estreou no ultimo dia 6 de março no A&E americano, a nova série dos ex-produtores de Prison Break, Breakout Kings. A premissa? Uma equipe formada por 2 policiais e 3 condenados na caça de fugitivos de penitenciárias. Fora a trilha, que usa muito dos tons marcantes da finada Prison Break, há pouca coisa em comum entre as duas séries. Enquanto essa é muito mais serializada, a outra tinha uma história que praticamente exigia fidelidade máxima episódio após episódio. Além disso, aqui não existe nenhum personagem cerebral e carismático como o Michael Scolfield. Ponto curioso? No 3º episódio, o fugitivo da vez é ninguém menos que T-Bag, o personagem sociopata de Prison Break que ressurge em participação especial com a sempre eficiente interpretação de Robert Knepper. De maneira geral e apesar dos muito exageros (os caras sempre conseguem descobrir e prever os passos do fugitivo de forma rápida), BK é até uma série divertida, mas igualmente longe de ser indispensável.
Show do U2 em 3D nos cinemas, quem vai?
Vai rolar no dias 25, 26 e 27 de março em vários cinemas do Brasil.
Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles
No último sábado, fui ver o blockbuster do mês na sala com projetor digital 4K da rede UCI. O filme em si, que é ação pura com um pouquinho de cérebro, entretém tanto quanto irrita por conta do estilo câmera nervosa na mão (mal) empregado por seu diretor. Apesar disso, devo dizer que visto numa sala com tela maior, imagem impecável (os projetores 4K praticamente dobram a resolução quando comparados aos das salas tradicionais), efeitos empolgantes e som alto, o filme é uma sessão pipoca das boas. A trama? Alieníegenas invadem a Terra e um grupo de soldados liderados pelo sargento Nantz (Aaron Eckhart) tenta resistir em batalhas sangrentas pelas ruas de uma Los Angeles destruída e caótica. Aliás, por falar em invasão e seres de outro mundo...
O final(?) de “V”
Mesmo com bons efeitos e atores até melhores, esse remake de “V” jamais atingiu a relevância da produção original. Superficial e com roteiros simplórios que se amparavam em pequenas reviravoltas, fato é que a série jamais surpreendeu. Crítica à parte, posso dizer, contudo, que me diverti ao longo dos 10 episódios dessa 2ª e provavelmente última temporada que chegou ao fim no último dia 15 de março. Teve de tudo um pouco nessa ‘conclusão’: alguns personagens dando adeus; a aparente construção de um embate que poderia ser definitivo entre os visitantes e os humanos da resistência; um segredo sendo revelado pelo protagonista da série original em participação especial, e um belo gancho que, muito provavelmente não ganhará sequência. Honestamente não sei se vou sentir falta desse pastel de vento chamado “V”. A dúvida é: alguém vai?
A surpreendente 10ª temporada do Idol
Simon Cowell é passado, mas não é que o American Idol com Jennifer Lopez e Steven Tyler como jurados tá indo bem à beça? O líder do Aerosmith aliás, é uma atração à parte com suas caras e bocas além de seus comentários espirituosos. Lopez por sua vez, passou por cima da expectativa de ser uma Paula Abdul moderada, e sempre surgiu com opiniões relevantes para os aspirantes da competição. Assim, aliados ao já veterano Randy Jackson, os dois conseguiram fazer um bom filtro ao longo das etapas que revelaram o Top 11 atual com gente que não só sabe cantar, mas que também o faz de forma singular, sem querer imitar artistas já consagrados. Ponto pro Idol, que vem colhendo os frutos de um audiência maior em relação à temporada passada. Meus favoritos até aqui? A loirinha Haley Reinhart e sua voz sexy, o divertido e ousado Casey Abrams (apesar do crime cometido com ‘Smell like teen Spirit’ do Nirvana) e Jacob Lusk.