domingo, 7 de setembro de 2008

As Séries da HBO que mudaram a Tv


A Entertaiment Weekly , já famosa por fazer listas fez mais uma. Dessa vez sobre as séries e programas da HBO que segundo eles mudaram a forma de se fazer tv. Tem muita coisa ali que eu confesso que jamais sequer ouvi falar, como Fraggle Rock, 1st & Ten, Dream On, Taxicab Confessions e etc, mas há outras tantas que sem qualquer dúvida contribuíram muito para um maior e melhor desenvolvimento das produções voltadas para a telinha.

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    TALES FROM THE CRYPT
    (1989-1996)

    Inspirada em um clássico dos quadrinhos com o mesmo nome, Contos da Cripta (como a série ficou conhecida no Brasil) não foi a primeira série sobrenatural da HBO - essa seria a The Hitchhiker - mas foi de longe, a melhor. Produzida por Robert Zemeckis, Joel Silver, Walter Hill, Richard Donner, David Gilver e David Geffen, Contos da Cripta era atraente e,  o mais importante, ocasionalmente assustadora.

    TENACIOUS D
    (1997-2000)

    Muito mais uma coleção de filmes curtos do que uma série, ela mostrava os bastidores da auto- proclamada melhor banda de rock do mundo, a Tenacius D,  que é mais conhecida por ter lançado Jack Black e por ser uma banda genuinamente boa.

    OZ
    (1997-2003)

    O olhar sem medo de Tom Fontana sobre a vida dentro da prisão de segurança máxima Oswald State - especificamente na unidade experimental chamada Emerald City -, tinha ares de tragédia shakesperiana, mesmo para um lugar habitado por estupradores, supremacistas brancos, profetas muçulmanos e agentes correcionais fora de controle.

    FROM THE EARTH TO THE MOON
    (1998)

    Ron Howard e Tom Hanks produziram essa minisérie - a mais ambiciosa da HBO até hoje - que contava a saga dos EUA na busca da conquista do espaço, mostrando os triunfos e fracassos dos astronautas da Mercury, Gemini e Apollo.

    SEX AND THE CITY
    (1998-2004)

    Baseada no livro de Candace Bushnell, essa é a série que definiu tanto uma rede quanto uma geração de mulheres. Mesmo que você não fosse uma Carrie (Sarah Jessica Parker), uma Charlotte (Kristin Davis), uma Miranda (Cynthia Nixon), ou uma Samantha (Kim Cattrall), ainda assim daria para se envolver como se fosse mesmo se você não morasse perto da grande cidade.

    THE SOPRANOS
    (1999-2007)

    Se Sex and the City mostrou ao público o que a HBO podia fazer, a renomada obra de David Chase sobre uma família da máfia de mostrou ao mundo o que a televisão podia fazer. E ela mereceu cada um dos prêmios que recebeu simplesmente porque era de fato muito boa.

    CURB YOUR ENTHUSIASM
    (2000-)

    Larry David é um mestre na arte de envergonhar e há oito anos sua semi-improvisada série colocou graça nas situações mais estranhas já imaginadas.

    BAND OF BROTHERS
    (2001)

    Produzida por Steven Spielberg e Tom Hanks, então recém saídos de O Resgate do Soldado Ryan, surgiu essa ode aos homens da Companhia Easy, cujas ações na 2ª Guerra Mundial passaram do desembarque em território inimigo no Dia-D, à batalha de Bulge e, eventualmente, à tomada do Ninho da Águia de Hitler.

    SIX FEET UNDER
    (2001-2005)

    Todas as histórias são sobre chegadas e partidas, então era perfeito para o criador Alan Ball desenvolver sua sombria série em torno do lugar onde a vida termina, uma casa funerária. E vendo como os proprietários dessa casa, o clã Fisher - formado pelo irmão mais velho Nate (Peter Krause), o mais jovem David (Michael C. Hall), a irmã Claire (Lauren Ambrose) e a mãe Ruth (Frances Conroy) -, lidava com a perda do patriarca da família e seus próprios arcos, víamos um pouco de nós mesmos refletidos ali.

    THE WIRE
    (2002-2008)

    A série que mergulha na batalha da polícia nos subúrbios de Baltimore consistentemente é mencionada na mesma lista de melhores da tv ao lado de The Sopranos e Battlestar Galactica, o que deve significar alguma coisa.

    DA ALI G SHOW
    (2003-2004)

    A HBO importou essa série da Inglaterra e ao fazê-lo, introduziu os EUA às muitas faces de Sacha Baron Cohen: o rapper Ali G, o supermodelo gay Bruno e o correspondente estrangeiro Borat. Tratando de diferentes assuntos em cada episódio  - fama, política, guerra e etc -,  Da Ali G Show era muito mais inteligente do que aparentava na superfície.

    ANGELS IN AMERICA
    (2003)

    Uma peça de teatro de Tony Kushner vencedora do Pulitzer + o diretor Mike Nichols + um elenco reluzente incluindo Meryl Streep, Al Pacino e Jeffrey Wright = evento televisivo ganhador de Emmy.

    CARNIVALE
    (2003-2005)

    A eterna batalha entre o bem o mal disputada em circo itenerante. Teve vida curta mas é muito adorada, especialmente por conta das performances de Nick Stahl e Clancy Brown.

    DEADWOOD
    (2004-2006)

    Ao contar a história de uma cidade isolada no meio de uma área rica em ouro e seus habitantes - mais notadamente a de Al Swearengen (Ian McShane), dono de um bar/bordel -,  David Milch transformou o profano em algo positivamente poético, e nos deu uma visão seca e ousada do velho oeste que faria os mais velhos tremer.

    ENTOURAGE
    (2004-)

    O que Sex and the City representava para as mulheres, Entourage representa para os bons amigos. Jovens homens sempre o serão, especialmente quando um deles, Vinnie (Adrian Grenier), é uma estrela de cinema e os outros três (Kevin Dillon, Jerry Ferrara, Kevin Connelly) aproveitam os frutos de seu sucesso.

    THE COMEBACK
    (2005)

    Lisa Kudrow deu seqüência ao seu sucesso de Friends com essa sátira ao showbiz sobre uma ex-estrela de tv chamada Valarie Cherish tentando ocupar seu espaço em Hollywood. Alguns acharam a série muito engraçada e outros bem ruim.

    ROME
    (2005-2007)

    A ascensão e queda da República Romana vista através dos olhos de dois soldados de César, Lucius Vorenus (Kevin McKidd) e Titus Pullo (Ray Stevenson). A História nunca foi tão vibrante quanto nessa série.

    BIG LOVE
    (2006-)

    Família que joga unida, permanece unida. Nesse caso, a família é polígama, com Bill Paxton como o chefe de três casas e Jeanne Tripplehorn, Chloë Sevigny e Ginnifer Goodwin, como suas esposas.

    IN TREATMENT
    (2006-)

    Aqui está um experimento corajoso: uma série diária sobre um terapeuta (Gabriel Byrne) que a cada dia recebe um paciente diferente, sendo que no quinto dia o próprio terapeuta vai pro divã. É algo difícil com que se comprometer, mas para os que se dipõem é um processo recompensador.

    JOHN ADAMS
    (2008)

    Acredite ou não, Paul Giamatti foi muito bem como o famoso presidente nessa minisérie épica, co-estrelando Laura Linney como sua primeira dama.

    *-*-*-*-*

    Embora não concorde que séries como Flight of the Conchords, John from Cincinaati e Tell Me You Love Me (que também estão na lista) tenham mudado a tv, acho que dá para ser justo e dizer que a EW fez uma boa seleção. Eu não me lembro de nenhuma outra que tenha ficado de fora da lista, mas como sempre há alguém mais atento que eu, o espaço de comentários está aberto para manifestações.

sábado, 6 de setembro de 2008

Será que o Warner vai acertar com Sopranos?

Mesmo que você nunca tenha acompanhado fielmente, certamente deve saber que The Sopranos foi e ainda continua sendo bastante aclamada pela crítica como uma das melhores séries de todos os tempos. Nos EUA, onde foi encerrada em 2007, a série sempre foi um grande sucesso de audiência, mas aqui no Brasil, por ter sido exclusividade apenas para os que tinham HBO, a repercussão nunca foi a mesma. Pensando nisso (e repetindo uma estratégia que já fora adotada com Six Feet Under antes) o Warner Channel anunciou que irá reprisar a série desde sua primeira temporada a partir do dia 6 de outubro às 21 h.

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    É óbvio que com a onda de problemas apresentados pelos canais a cabo nos últimos meses (falta de legendas, blocos que se repetem, exibições que são cortadas no meio e etc.), seria natural que ficássemos com o pé atrás, sobretudo por conta da linguagem adulta regada à muita violência que sempre foi um elemento marcante da série, e que geralmente poderia significar um indicativo para cortes e censura. Porém, contrariando as expectativas, parece que o Warner realmente pretende dar atenção especial à saga de Tony Soprano e cia exibindo-a na íntegra e sem cortes. Pelo menos é essa a promessa que vemos no site bacana que o canal preparou e na propaganda que apareceu na última semana espalhada por bairros de grandes cidades, como o Rio, onde tirei as fotos que ilustram esse post.


    Falando um pouco mais sobre o site criado pelo Warner Channel para promover The Sopranos, há algumas coisas bem legais como um teste chamado "Quão mafioso você é" (fui identificado como o capo Silvio Dante), além da possibilidade de assistir vídeos e baixar wallpapers bem legais da série e poder saber mais detalhes sobre os atores e os marcantes personagens. Sendo assim, se você nunca teve a oportunidade de acompanhar a série, essa é a sua chance de poder curtir um texto primoroso e que usando a máfia como argumento, discute assuntos muito curiosos como a depressão de um chefe pressionado por suas 'famílias' com altas doses de humor negro e tudo mais que boas histórias podem oferecer. E se já viu, tá aí uma ótima oportunidade de rever tudo de novo.

FIQUE POR DENTRO: Marley & Eu, Crash - A Série, O Plano Perfeito 2

Com lançamento programado para o próximo 25 de dezembro, a adaptação do famoso livro Marley & Eu acaba de ter seu primeiro cartaz divulgado (clique na imagem para ampliá-la). Simples ele de fato é, mas alguém duvida que essa bela imagem de um filhote de labrador não atrairá até mesmo aqueles que não leram o livro do jornalista John Grogan?

Marley & Eu conta a história real de uma família que aprendeu importantes lições de vida através de seu endiabrado cão labrador. Se ainda não viu o trailer teaser lançado em junho, clique aqui.

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    Baseada no filme ganhador do Oscar 2005, Crash, a série que estréia no dia 17 de outubro nos EUA, vai usar o mesmo artifício da produção que a inspirou contando várias histórias que se cruzam em Los Angeles. No elenco o nome mais famoso é o do veterano Dennis Hopper e na produção está Paul Haggins, que foi o roteirista e diretor do filme. Enquanto a estréia não chega, para matar um pouco a curiosidade, temos aqui as descrições dos 4 primeiros episódios:

    Episódio 1x01 - Arteries
    O policial Axel começa a investigar o assassinato de um corenao; O pai de Christine se sente mal em sua festa de 40 anos e acaba tendo que ficar na casa dela para o lamento de seu marido Peter.

    Episódio 1x02 - Crossroads
    Peter continua a evidenciar sua preocupação sobre o fato do pai de Christine estar morando com eles; Anthony apresenta Ben (Dennis Hopper) para seu tio que é um traficante de drogas; A investigação do assassinato conduzida por Axel acaba levando-o até uma gangue chamada K-Town Killas.

    Episódio 1x03 - The Doctor Is In
    As discussões entre Peter e Christine continuam, dessa vez por causa de uma reforma no banheiro, enquanto o pai de Christine se preocupa com a enfermeira que contrataram para cuidar dele; Axel toma medidas extremas para ter certeza que Eddie não faça comentários sobre alguns assassinatos.

    Episódio 1x04 - Panic
    Christine fica encantada com seu novo arquiteto que é negro; os policiais começam a busca para identificar quem atirou em Axel; e Anthony ganha a chance de gravar nos estúdios Jim Jones graças a Ben.


    O Plano Perfeito, um dos melhores thrillers dos últimos anos está prestes a ganhar uma sequência. Quem garante é o The Hollywood Reporter, revelando ainda que o diretor Spike Lee voltará ao comando do novo filme que promete explorar a mesma dinâmica criada pelos personagens feitos por Denzel Washington e Clive Owen no original. Não há menção à presença de Jodie Foster e ainda não há previsão de início para a produção nem tão pouco data de estréia nos cinemas.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

DEXTER: Um serial killer com culpa (Comentários do episódio 3x01)

Este post contém detalhes de episódio ainda inédito até mesmo na tv americana
"Algumas pessoas fazem um pacto silencioso e acreditam que sendo boas a sociedade tomará conta do resto. Porém, quando a sociedade deixa a bola escapar, alguém tem que agir."

É com algo mais ou menos assim que Dexter faz a defesa e justifica seus atos em uma sequência de Our Father, episódio que marca a estréia da 3ª temporada que faz o impensável e coloca o serial killer - que não negamos admirar -, frente a frente com um sentimento totalmente inédito: a culpa. E é assim, brincando de chocar e surpreender, que Dexter, seguramente uma das séries mais bem produzidas e escritas da tv atual, nos convida para mais uma viagem rumo ao complexo, mas não menos instigante universo de uma das figuras mais cativantes e interessantes já imaginadas.

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    Depois de uma rápida recapitulação dos principais eventos que ameaçaram expor o segredo de Dexter e culminaram com as mortes do sargento James Doakes e de Lila ao fim da 2ª temporada, somos rapidamente introduzidos ao novo arco que promete ser o núcleo dessa nova. O Dexter de agora é um cara que se diz mestre de suas ações e que tenta agir com a mesma frieza que conhecemos no início da série, mas que se desmonta emocionalmente com o simples pedido sincero feito por Cody, o filho de Rita, que agora já o trata como pai dando a brecha para o que talvez vá ser a cura definitiva para seu 'vício': uma conexão real e autêntica que crie nele um forte laço familiar. A jornada no entanto, não promete ser curta (para o nosso deleite), afinal, o nível agora é outro e o 'mestre' ainda tem muitas lições a aprender sendo que a mais nova delas está intimamente ligada à culpa e à dúvida que paira sobre ele (e sobre nós também, é claro). Será que pela primeira vez Dexter matou diretamente um inocente ou o irmão de Miguel Prado (o sempre competente Jimmy Smits) na verdade encontrara ao acaso, um 'justo' fim nas mãos do dark defender?

    A miríade de possibilidades que se desenha apenas com essa situação, tem tudo para desenvolver várias outras camadas tão interessante ou mais que aquelas exploradas ao longo das duas primeiras temporadas, afinal, Dexter realmente parece equilibrar um sentimento de remorso tão grande quanto o desejo de encontrar um podre daquela vítima que de algumas forma justifique o 'acidente'. Fora isso, me parece óbvio que a relação que se estabelecerá entre ele o promotor Miguel Prado transformará tudo num quebra-cabeça moral ainda mais complicado para quem já se julgava mestre e questionava a validade e a importância do código de Harry. E é justamente nesse panorama e na posição de testemunha da história, que em vários momentos me peguei sentindo exatamente aquela confusão que Dexter deixa transparecer, o que torna a experiência de acompanhar a série, em algo ainda mais viciante e prazeroso.

    De resto está tudo no devido lugar. Debra continua sendo a mesma mulher emocional sem papas na língua, La Guerta parece ter baixado a bola por conta do trauma de perder o amigo Doakes (numa história que ainda deve ser retomada em algum ponto da temporada, acredito eu), Angel Batista ganha uma nova responsabilidade que testará sua capacidade de separar o que é pessoal do que deve ser profissional, enquanto à (grávida) Rita fica reservado o papel com maior potencial catalisador de severas mudanças em Dexter que certamente passará a enxergar com cores muito mais nítidas, a tênue linha que o separa do papel de vingador da noite daquele provavél e novo ensaiado com Cody, o de pai.

    Dexter definitivamente voltou com todo o gás e ganha desde já (pelo menos para mim) o status de série a ser 'batida' nessa temporada. Alguém apostaria em nocaute?

    A 3ª temporada de Dexter estréia no dia 28 de setembro nos EUA

Veja os primeiros quadrinhos de Fringe

O primeiro volume dos quadrinhos de Fringe foram lançados nessa semana com duas histórias: Like Minds e The Prisoner. A primeira história detalha o primeiro encontro de Walter Bishop com William Bell, e seus trabalhos iniciais sobre Synaptic Transfer System.

A segunda história é centrada em torno de um homem que acorda em uma prisão sem saber como foi parar lá. Será que ele é fruto inesperado de um experimento que deu errado?

Agradecimentos ao Raphael, da nossa comunidade Fringe do Orkut, que deu a dica do post do blog Fringe Television.

Clique e veja os quadrinhos!

Like Minds

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The Prisoner
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Leve a Angelina Jolie para casa...

... por $ 3,350! Claro que não é a Jolie verdadeira, mas um desses bonecos espetaculares feitos por Noel Cruz. Além de Jolie, ele criou bonecos de Daniel Craig, Annie Lennox, Tobey Maguire, Celine Dion e muitos outros famosos. O cara realmente tem talento! Se alguém quiser me dar um de presente, dia 01 de outubro é meu aniversário! :D

Veja imagens de outros bonecos